Na cidade de São Paulo, numa noite fria e escura de inverno, próximo a uma esquina por onde passavam várias pessoas, um garotinho vendia balas a fim de conseguir alguns trocados. O frio estava intenso e as pessoas já não paravam mais quando ele as chamava.
Sem conseguir vender mais nenhuma bala, ele sentou na escada em frente a uma loja e ficou observando o movimento das pessoas. Sem que ele percebesse, um policial se aproximou: – “Está perdido?” O garoto meneou a cabeça: – “Só estou pensando onde vou passar a noite hoje… Normalmente durmo em minha caixa de papelão, perto do correio, mas hoje o frio está terrível… O senhor sabe me dizer se há algum lugar onde eu possa passar esta noite?” O policial mirou-o por uns instantes e coçou a cabeça, pensativo: – “Se você descer por esta rua”, disse ele apontando o polegar na direção de uma rua, à esquerda, “lá embaixo vai encontrar um casarão branco; chegando lá, bata à porta e, quando atenderem, apenas diga “João 3:16″.
Pouco tempo depois, a mulher voltou. – “Você está com fome?”, perguntou ela. “Estou um pouquinho, sim… há dois dias não como nada e meu estômago começa a roncar…” A mulher, então, o levou até a sala de jantar, onde havia uma mesa repleta de comida. Rapidamente o garoto sentou-se à mesa e começou a comer; comeu de tudo, até não agüentar mais. Então ele pensou consigo mesmo:- “João 3:16…Eu não entendo o que isso significa, mas sei que mata a fome de um garoto faminto”.
Depois, a bondosa senhora o levou ao andar superior, onde se encontrava um quartinho com uma banheira cheia de água quente. O garoto só esperou que a mulher se afastasse e então rapidamente se despiu e tomou um belo banho, como há muito tempo não fazia. Enquanto esfregava a bucha pelo corpo, pensou consigo mesmo: -”João 3:16… Eu não entendo o que isso significa, mas sei que torna limpo um garoto que há muito tempo estava sujo”.
Cerca de meia hora depois, a bondosa mulher voltou e levou o garoto até um quarto onde havia uma cama de madeira, antiga, grande e confortável. Ela o abraçou, deu-lhe um beijo na testa e, após deitá-lo na cama, desligou a luz e saiu. Ele se virou para o canto e ficou imóvel, observando a garoa que caía do outro lado do vidro da janela. E, ali, confortável como nunca, ele pensou consigo mesmo: – “João 3:16… Eu não entendo o que isso significa, mas sei que dá repouso a um garoto cansado”.
No outro dia de manhã, a bondosa senhora preparou uma bela e farta mesa e o convidou para o café da manhã. Quando o garoto terminou de comer, ela o levou até a cadeira de balanço, próximo ao fogão de lenha. Depois seguiu até uma prateleira e apanhou um livro grande, de capa escura. Era uma Bíblia. Ela voltou, sentou-se numa outra cadeira, próximo ao garoto e olhou dentro dos olhos dele, de maneira doce e amigável: -”Você entende João 3:16, filho?” “Não, senhora… eu não entendo… A primeira vez que ouvi isso foi ontem à noite… um policial que falou…”. Ela concordou com a cabeça, abriu a Bíblia em João 3:16 e começou a explicar sobre Jesus. E, ali, aquecido junto ao velho fogão de lenha, o garoto entregou o coração e a vida a Jesus.
Enquanto lágrimas de felicidade deixavam seus olhos e rolavam face à baixo, ele pensou consigo mesmo: – “João 3:16… Ainda não entendo muito bem o que isso significa, mas agora sei que isso faz um garoto perdido se sentir realmente seguro.”
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu Seu único Filho para que todo aquele que nEle crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)
(extraído de uma apresentação de power point – autor desconhecido)
SANDRA MARIA
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